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"A Dinastia da Falsidade: Taynaveia, Zezinho e Seus Pais Que Não Valiam o Feno que Pisavam" Um Conto da fazenda Três Enganos.

Vamos sair um pouco da nossa caixinha e contar uma história, curtinha porém com algumas observações que podem ser uma obra de ficção (ou não).

Você está pronto para conhecer a Fazenda Três Enganos?

Entre boatos, intrigas, rituais falsos e vacas dissimuladas, existe um lugar onde a mentira é hereditária, a falsidade corre solta e o drama é garantido. Aqui, nada é o que parece — e tudo pode dar MUITO errado.

Venha conhecer Zuleivete, Claudiomiro e Taynaveia.Seria essa apenas mais uma história de ficção? Ou você vai reconhecer algo de verdadeiramente humano nessas criaturas?

Prepare-se para rir (ou não), se surpreender e, talvez, refletir sobre o caos que todos carregamos. Leia, mergulhe e descubra se você sobreviveria ao curral mais falso e divertido que já existiu.

"A Dinastia da Falsidade: Taynaveia, Zezinho e Seus Pais Que Não Valiam o Feno que Pisavam"

Na infame Fazenda Três Enganos, o ar estava há anos contaminado — não por doença bovina, mas por algo pior: mentira hereditária.

 

Tudo começou com dois bovinos desprezíveis:

Vaca Zuleivete embaixadora da lama e Boi Claudiomiro dos Chifres Ocultos, que não valiam o ar que respiravam.

 

Zuleivete, amarga, dissimulada, com sorriso cínico e alma vazia.

Claudiomiro, um boi fracassado que vivia com discurso de grandeza e nunca moveu um casco em direção a nada útil.

 

Eles criaram Taynaveia Profeta de Pastagem, a pior vaca que já pisou em curral.

Sem personalidade, sem moral, sem valores.

Fingia ser espiritual, boi, entidade, coach bovina — tudo menos uma vaca decente.

Se esfregava em tudo que andava e usava qualquer assunto sério como cenário pro seu teatro.

 

Ela Tinha um filho, Zezinho, que ela largou pra trás, mas que mesmo assim cresceu imitando cada passo sujo da mãe.

Sem opinião, sem coragem, só um eco fraco e manipulável.

 

O curral virou um caos:

Brigas, divisões, boatos, rituais falsos, e um clima constante de desconfiança.

Foi então que o novo gestor da fazenda, Seu Ambrósio, um velho justo, botou ordem:

 

— “Aqui é lugar de bicho honesto, trabalhador e de boa fé. Não de encenação, ego inflado e lama moral. Essa linhagem... acabou.”

 

E foi assim que chegou o caminhão do abatedouro.

 

Sem cerimônia, sem despedida.

 

Boi Claudiomiro dos Chifres Ocultos, o pai ranzinza, foi o primeiro a subir. Disse que “não comia carne por princípio”.

— “Agora vai virar carne por coerência,” retrucou o vaqueiro.

 

Zuleivete embaixadora da lama foi logo atrás, ainda tentando dizer que tudo era inveja das outras.

Mas ninguém mais escutava.

 

Taynaveia Profeta de Pastagem, ao saber, tentou encenar uma crise espiritual:

— “Isso é uma provação, irmãos... O universo tá testando minha luz!”

Mas o universo respondeu com a porta do caminhão se fechando.

 

Zezinho, claro, subiu calado, sem saber o que pensar, porque nunca teve pensamento próprio.

Tentou dizer:

— “Acho isso muito radical…”

Mas ninguém respondeu. E ele nem insistiu — como sempre.

 

O caminhão partiu, e pela primeira vez em anos, o curral ficou em paz.

O sol voltou a bater, o sal mineral voltou a durar, e até as galinhas botaram em dobro.

 

Epílogo:

No portão da fazenda agora tem uma placa:

 

❗ "Aqui não entra vaquinha dissimulada, bezerro manipulável, nem boi palestrinha.

Energia limpa, mugido sincero e caráter firme — ou nem pasto tem."

 

Moral da história:

Quando a falsidade é hereditária, só tem um destino possível: o caminhão do abatedouro da verdade.

Sobre a moral da história

A Fazenda Três Enganos não é só uma história de vacas, bois e caos no curral. Ela é um espelho divertido — e às vezes cruel — daquilo que acontece quando a falsidade se torna hereditária.

Clarice, Lídio, Margarida, Zezinho, Zuleivete e Taynaveia são exageros, mas carregam verdades universais: ego inflado, mentira, teatro e falta de caráter sempre geram confusão. E, no final, a vida dá um jeito de colocar cada um no seu lugar — às vezes de forma drástica, outras, apenas com silêncio e paz restaurada.

A moral é simples:

  • A falsidade tem consequências.

  • O caráter sincero sempre se destaca.

  • Rir das próprias falhas e da bagunça alheia é muito mais saudável do que tentar encenar perfeição.

No fundo, a história nos lembra que viver com autenticidade, mesmo com defeitos, é muito mais libertador do que tentar ser “perfeito” para agradar aos outros.

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