Quando a vida esquece de mandar o tutorial Já percebeu como a gente aprende a usar um celular novo em minutos, mas demora uma vida inteira para entender gente? A verdade é simples: a vida não vem com manual. E se viesse, aposto que teria uns capítulos confusos, tipo: “Como lidar com segundas-feiras” “Instruções para não surtar em reuniões de família” “O que fazer quando tudo dá errado (e ainda chove)”

Imagine chegar em um lugar e sentir que você não “se encaixa”. As conversas parecem em outro idioma, as regras são invisíveis e você precisa se esforçar o tempo todo para ser aceito. Para muitas pessoas autistas, esse é o retrato do dia a dia. Mas a boa notícia é que inclusão não nasce pronta: ela se constrói. E esse processo começa cedo, na escola, mas não termina ali. Ele continua na adolescência, ganha força no trabalho e segue pela vida adulta.

Nos últimos anos, muito se tem falado sobre saúde mental e sobre novas formas de desenvolver equilíbrio emocional e bem-estar. Em meio a esse movimento, o coaching vem ganhando destaque como uma poderosa ferramenta de apoio à saúde mental – não substituindo terapias clínicas, mas complementando processos de desenvolvimento pessoal e emocional.